quinta-feira, 16 de junho de 2011

LUCAS 18;13


“O publicano, estando de pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício mim, pecador!” ( Lc18.13)




Nessa parábola o Senhor Jesus aponta para dois tipos de pessoas homens. Uma que pensava ser justa devido aos seus próprios esforços, inconsciente de sua natureza pecaminosa, de sua indignidade e da permanente necessidade da graça e misericórdia de Deus. A essa Jesus se refere como “a alguns que confiavam em si mesmos” e que fazia parte daqueles que “desprezavam os outros.” Era um fariseu, que devido aos seus atos de compaixão e bondade exterior pensava não precisar da graça do Senhor. Encontrava-se no templo, numa posição de destaque e “orava de si para si”. Um homem que aos olhos dos outros se torna intolerável, pois o que rege a sua vida é o seu “eu”: ‘’Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens... jejuo duas vezes por semana e dou o dizimo de tudo quanto ganho” (v.11-12). A esses, cheios de orgulho, O Filho de Deus não tem nenhum desejo de se relacionar.

O outro, um coletor de impostos, chega ao templo e permanece além do local sagrado. Diferente do fariseu estava profundamente consciente do seu pecado e culpa; e verdadeiramente arrependido volta-se para Deus suplicando perdão e misericórdia. Demonstrando ser um verdadeiro filho de Deus suplica ao Eterno: “Ó Senhor sê propício a mim pecador!”. É como se dissesse: seja favorável a mim Senhor, seja a minha expiação um sacrifício purificatório!  A expiação é tão somente o sacrifício que Jesus Cristo originou na cruz e o único aceito por um Deus Santo!


Porque todo aquele que a si mesmo exaltar será humilhado. Mas o que a si mesmo humilhar será exaltado! (Lc 18.14)



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