
(
Rm 5.7-8)
E então a
gente se pergunta: será que não é demais morrer por alguém, ainda que este seja
uma pessoa boa e justa? É claro que admiramos e respeitamos aqueles que têm um
senso de justiça apurado, que não discriminam, são sempre agradecidos e
destituídos de preconceitos. E como este mundo permeado pelas mais vis
injustiças seria diferente se existisse mais pessoas assim? Todavia, morrer por
pecadores? Nunca! Não temos um altruísmo tão latente! Pode até ser, que alguém,
devido a sua benevolência e amor, tivesse ido muito além da justiça e
conquistado o nosso afeto, quem sabe poderia ser diferente? Conhecemos inúmeros
casos de pais e filhos, amigos, amantes e cristãos mártires, que deram a sua
vida por outros, pagando um preço inestimável e inimaginável. E tais indivíduos
são admiráveis.
Contudo,
quando nos deparamos com as Sagradas Escrituras, esta nos revela que aonde o
coração humano chegou ao seu limite, o Amor de Deus teve início: Pois Deus prova o seu amor para conosco em que cristo morreu
por nós, sendo nós ainda pecadores, isto é, nem bons, nem justos, mas
inimigos e longe de Deus. O Senhor ama aqueles que não lhe deram uma única razão
para isso. Tal atitude é impensável e impossível para nós, reles seres humanos!
Mas, O Amor de Deus é exatamente assim. Sua Grandeza e Nobreza pode ser medida
e avaliada pelo fato de DEUS ter enviado e entregado o Seu Filho, Jesus Cristo,
para morrer por cada um de nós pecadores. Quanta graça, que privilegio, que
benção maravilhosa para aqueles que podem declarar: ”QUANDO ÉRAMOS PECADORES”.