segunda-feira, 7 de outubro de 2013

“TESOUROS EM VASOS DE BARRO”



Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.
 (2Co 7:5)
Meditando na vida do apóstolo Paulo após sua conversão, percebemos que o mesmo foi alvo contínuo de contendas e disputas, perseguido e oprimido pelos temores “interiores”. E não são raras as vezes que nos perguntamos por que O Senhor permitiu que o Seu servo fiel ficasse exposto a tantos problemas e dificuldades? Afinal, não custaria nada ao Deus todo poderoso guiá-lo por caminhos fáceis e agradáveis. Hoje é exatamente igual: O Senhor continua conduzindo os Seus filhos por caminhos repletos de dor, enfermidades e adversidades. Por quê? Porque é exatamente na nossa fraqueza que Deus quer revelar todo o Seu poder!
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
 (2Co 4:7-9)

Era costume naquele tempo esconder tesouros dentro de vasos de barro simples – foi em vasos como esses que os Rolos do Mar Morto e outros tesouros foram encontrados. Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, quer trazer ao nosso coração a consciência de nossa fragilidade humana, tão bem representada na figura do “vaso de barro”, mas, que jamais será derrotada devido ao “tesouro” celestial que habita em nós. Ele quer que a gente creia que nas situações mais difíceis da vida há tesouros escondidos, quando por meio delas crescemos na fé e confiança em Deus.

Somos um “vaso de barro” que passa por tristezas, dor, lágrimas, aflições, perplexidades, sofrimentos... Entretanto, são justamente essas coisas que nos tornam receptivos à graça abundante de Cristo e permite que Sua vida seja manifestada em nossos corpos.

E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
 (2Co 4:11)