quarta-feira, 27 de março de 2013

ESTÁ CONSUMADO!




“Eli, Eli, lamá sabactâni? O que que dizer: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?(Mt 27.46)

 “Está consumado” (Jo 19.30)

 

“Desamparaste” é uma expressão forte para o abandono pessoal e foi sentida profundamente por Davi (Sl 22.1), e absolutamente experimentada por Cristo na cruz. “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste”? A realidade abrangente dessas palavras proferidas pelo Filho de Deus, são sem dúvida alguma as mais importantes na História da Salvação.

 

Jesus Cristo, o Único Homem sem defeito, sem pecado, apontado por João Batista como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” deixou-se levar de um tribunal a outro e ser condenado por juízes injustos e levianos. Suportou na cruz a humilhante condição de malfeitor imposta pelos homens. Voluntariamente bebeu o cálice da ira divina contra o pecado, rendeu Sua vontade `a vontade do PAI. E, ainda assim, todo esse sofrimento não conseguiria apagar um só de nossos pecados. Era indispensável que Ele padecesse três horas de total escuridão e solidão no Gólgota. O Santo e Justo, que abominava o mal, aceitou ser feito pecado por amor ao Pai e a nós. Ali dependurado no madeiro, Jesus Cristo deu inicio a mais poderosa manifestação de poder diante de um mundo estupefato e abalado. O Cordeiro de Deus realizou o que é definitivo para sempre: levar embora toda a culpa e todo o pecado de todos os homens

 

A morte de Cristo foi um ato de extremo amor que satisfez a justiça de Deus! Na cruz do Calvário, o pecado foi plenamente julgado, e o pecador arrependido, totalmente salvo. “Está consumado!”. A obra de redenção está completa, está totalmente paga; e qualquer pessoa, a partir desse momento, por mais pecadora, ruim ou suja que esteja, pode vir até Jesus e receber d’Ele a garantia de estar liberta para todo o sempre!

Por tudo isso e por ter nos amado tanto, recebe Senhor, a nossa gratidão hoje e eternamente!

quinta-feira, 21 de março de 2013

PENSAMENTOS ALINHADOS À CRISTO




Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;

Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o pensamento à obediência de Cristo; (2 Co 10 4-5)

 

O livro aos Efésios declara que o cristão está engajado numa guerra contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6:11). Por isso, o apóstolo Paulo nos fala da armadura espiritual que O Senhor coloca à nossa disposição, para ser o traje sustentador ao longo da vida, e com a qual poderemos enfrentar tudo o que se opõe ao conhecimento de Deus – não só os pensamentos patéticos e filosóficos, mas, os temerosos e maus. De que maneira? Alinhando todos os nossos pensamentos com a vontade do Senhor, ou seja, levando tudo cativo a Cristo. Tomando uma decisão por Jesus e contra Satanás, que deseja nos destruir!

 

Certa vez Jesus disse: “... do coração procedem os maus desígnios..” (Mt 15.19). É do coração que se originam os nossos pensamentos. É lá que precisamos fazer a limpeza.

 

Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm diretamente do inimigo (o Diabo). Todavia, cabe a nós a responsabilidade de assumir os pensamentos e, uma vez, assumidos, descarregá-los aos pés da cruz para que Jesus faça exatamente o que faz com toda culpa: Ele perdoa.

 

“Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!” (Sl 139. 17). Nossa mente precisa estar cheia da Palavra de Deus; centrada em Jesus Cristo e nas coisas celestiais, compreendendo que a mente firmada no Espirito é vida e paz, ao passo que a mente firmada na carne é morte (Rm 8:6-7).

 

Somos tentados a enfrentar os desafios do mundo por meios carnais e com armas mundanas (sabedorias, filosofias e psicologias humanistas, atrações emocionais; atividades centradas em passatempos etc), em detrimento da oração, fidelidade à Palavra e a proclamação do poder do evangelho. Esquecemos que tais armas jamais destruirão as fortalezas do pecado e apenas nos privarão das armas da fé, da justiça e do poder do Espirito Santo.

 

Submetamos os nossos pensamentos à obediência a Cristo e então Ele nos esclarecerá os Seus pensamentos.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fl 4.8)

 

quarta-feira, 13 de março de 2013

ACUSADOS PELA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA



“Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava” (Jo 8.9)

 

Todos nós possuímos uma consciência e seguramente somos observados por esse árbitro interior. É bem provável que possamos mantê-la adormecida por algum tempo e entregar-nos aos prazeres e as diversões, porém, não tem como evitar que, em algum momento, ela venha a despertar.

 

“Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. Essas palavras proferidas por Jesus acharam ressonância na consciência da multidão que acusava aquela mulher surpreendida em adultério. Todos, sem exceção, ficaram convictos de seus próprios pecados.

 

Algumas vezes a consciência se manifesta antes de uma ação; outras vezes durante a ação e todas as vezes após uma ação. E então o sentimento de culpa toma conta de nós. O que fazer? Existe apenas uma saída: Correr para Jesus e confessar-lhe a culpa. Só assim, por meio do Sangue de Jesus, nossa consciência achará descanso e purificação. Não podemos esquecer de que a consciência age como um freio antes de uma atitude e como uma vara disciplinadora após.

 

Precisamos reconhecer a existência da consciência que erra e confunde; e exatamente por isso, ela deve ser orientada e dirigida pela Palavra de Deus. Só assim ela nos livrará do engano e nos ajudará a reconhecer e a obedecer a vontade do Senhor.

 

“Não há nada mais meigo, no céu ou na terra, do que a consciência. Diz-se que ela é algo suave aos olhos, mas a consciência é ainda mais que isso. Nela ouvimos a voz de Deus!”(Martinho Lutero)