Mais um ano que
se finda! E com ele a oportunidade de fazermos uma avaliação daquilo que
realizamos. Todavia, ao ponderarmos o que conquistamos é essencial que
atentemos para os direitos de Deus.
É maravilhoso
olhar para os nossos filhos e netos, e percebermos como se desenvolveram
fisicamente e o quanto evoluíram em seus conhecimentos. Mas, será que eles “cresceram na graça e conhecimento do Senhor Jesus Cristo”
(2Pe 3.18)? Provavelmente tenhamos vivido bons momentos em nossa vida
conjugal; será que nosso casamento, entretanto, tem sido um reflexo do
relacionamento entre Cristo e a Igreja com as qualidades requeridas em (Ef 5.22-33)? Nossa casa talvez esteja bem mais
confortável, com todas as facilidades que a tecnologia oferece, mas, não
podemos nos esquecer de que “Se o Senhor não edificar a
casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1). Sucesso
profissional e financeiro geralmente é atribuído ao nosso desempenho, porém,
não podemos nos esquecer da ordem do Senhor: “Ajuntai
tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro ai estará também o vosso
coração” (MT 6.20-21). Muitos de nós passamos por provações e aflições
no decorrer desse ano, mas, será que buscamos conforto no Senhor Jesus, O Único
que poderia nos sustentar e jamais permitirá que o justo seja abalado (Sl55.22; 1Pe5.7)?
Esses
pensamentos nos levam a perceber o que tem primazia em nossa vida e possam,
talvez, nos parecer artificiais e fora da realidade. Se, assim for, pode ser
que o nosso relacionamento com Deus esteja em desordem, mas, ainda há tempo de
reverter essa situação; de nos lembrarmos que não somos responsáveis por tudo
que nos acontece, mas somos responsáveis pelas atitudes que tomamos e por
aquilo que escolhemos fazer com a nossa vida.
Um dia teremos
que prestar contas ao nosso Criador e nesse dia será necessário fazermos um
balanço, não apenas de mais um ano, e sim de uma vida inteira. Por isso, não
deixemos que este ano termine sem receber O Filho de Deus, O Salvador, que
morreu para fazer de cada um de nós Seu filho e Sua filha. Percebamos e
aceitemos o amor extraordinário do Senhor Jesus, que tem poder de mudar e dar
forma à nossa vida.
“Eu
vim para que tenham vida e a tenham em abundância”(Jo 10.10)
De
maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”
(Hb
13.5)
Essa é uma
dentre outras maravilhosas promessas do Senhor! É fácil assimilar, pela fé,
essa verdade confortadora quando tudo vai bem e não vivenciamos grandes provações.
Entretanto, naqueles momentos difíceis e obscuros, que Deus permite que
passemos, onde o medo, o sentimento de impotência e a solidão agigantam-se
dentro de nós, precisamos reafirmar nossa fé e nos agarrar a essa promessa.
Sim, Jesus está conosco, ainda que não sintamos ou notemos o Seu agir. A
despeito de qualquer condição necessitamos e queremos acreditar nessa
inabalável Palavra!
Deus não diz “Eu
não vos deixarei”, mas, com segurança extra afirma: “Eu não te deixarei”. Isso
significa que O Senhor não nos vê como uma multidão. Ele considera cada um de
nós individualmente. Ele vê a mim e a você como se ninguém mais existisse.
Conhece-nos particularmente. Ele sabe dos temores do nosso coração, da aflição
da nossa alma.
“Jamais te
abandonarei” reforça O Senhor. Independente do tamanho de nossa luta, temos a
dupla garantia de que Ele não nos deixará nem nos abandonará. Foi exatamente
isso que Davi experimentou quando passava pelo vale da sombra da morte: “...não temerei mal algum porque tu estás comigo” (Sl 23.4).
Descansemos na certeza de que, apesar dos nossos sentimentos, Jesus é Emanuel,
Deus conosco; e que “os seus olhos passam por toda a
terra para mostrar-se forte com aqueles cujo coração é perfeito para com ele” (
2 Cr 16.9)